Dance bem, dance mal, dance sem parar…

Agradecimento Show de fim de ano escola Nefertari-RJ

Eu conheci a dança do ventre como milhares de brasileiras, pela novela "O Clone" da Gloria Perez. Na época eu tinha 13 anos e eu tinha uma vizinha, que na época tinha 15 anos, que já fazia aula.

Eu achava ela linda (ainda acho), cintura super fina, unha grande e vermelha, salto alto, pircing no umbigo, até o lápis preto de olho era mais preto nela.

Minha mãe não deixou eu fazer dança do ventre com ela, disse que eu era muito nova, e bla bla bla, mas quem disse que eu desisti?

Depois de muito insistir, chorar, implorar, fazer beicinho, aos 14 anos eu finalmente fui fazer dança do ventre. E me apaixonei completamente.

Dancei por dois anos e depois sai, porque também tinha me apaixonado pela dança de salão, e não consegui conciliar tudo, mas o meu corpo já tinha aprendido, eu continuei fazendo um movimento ou outro ao longo dos anos, e agora resolvi voltar a dançar. E ralei muito pra pegar a coreografia faltando um mês pra apresentação de fim de ano.

Confesso que na primeira aula de volta, eu quase desisti. Mas minha professora, com sua fé inabalável, disse que eu ia pegar, que ia dar certo, e realmente, tirando alguns errinhos básicos, foi maravilhoso!

Eu me sinto bonita dançando. No espelho lá da escola o conjunto ombro-cintura-seios se torna harmônico, naqueles sessenta minutos eu me sinto linda!

E vocês? Se sentem lindas como?


Boa Semana, Cristina Arruda

Muito prazer, meu nome é Cristina

 

Uma das primeiras coisas que eu aprendi quando comecei a terapia foi a importância do significado do meu nome. Ele todo é Anna Cristina Arruda Oliveira.

O Anna tem uma historia complicada e triste que não cabe ser compartilhada aqui no blog, mas o Cristina tem uma história bem legal.

O meu segundo nome foi o meu pai quem escolheu. Dos filhos que ele teve com a minha mãe, eu sou a caçula e na época, ele achou que seria a última oportunidade dele opinar. E segundo a minha avó, que estava presenciando toda a cena, ele quis Cristina porque “era nome de gente importante”.

Eu não sei se foram essas as palavras que ele usou, mas o sentido era: quero que a minha filha seja bem sucedida. O Oliveira é dele também, e pesquisando no Wikipédia, eu descobri que essa árvore é muitas vezes associada a força e a vida.

Mas o Arruda, a o Arruda... Esse nome eu tenho um carinho especial. Sempre me deu muita sorte, e se eu acreditasse em candomblé diria que só o meu nome fecha o meu corpo.

Eu não acredito, apesar de respeitar muito e incentivar que cada um tenha a sua própria fé entretanto, somos animais, e como todos eles, temos instintos e que também se guiam pelos cheiros, e o da Arruda é bem forte. Essa planta é um repelente, e eu creio que ela também repele energias ruins.

Por isso, com um incentivo da terapeuta, eu resolvi adotar o meu nome do meio. De agora em diante podem me chamar de Cristina Arruda (bem sucedida e com boa energia).

Em clima de 2013, Cristina Arruda.

Lágrimas, lembranças e saudades

 

Assim que acordei, ainda deitada na cama, eu quis muito, muito conversar com alguém e lembrei que a Terapeuta está de férias. Então, eu fui ver se tinha alguma alma caridosa online e encontrei a Srta. T. Ela é do tipo fantástica e faz séculos que eu não a vejo porque quando ela morava em Uberlândia, eu morava em Brasília, e agora eu moro no Rio, enquanto ela mora em Brasília. A vida e suas voltas. No fim das contas, ela disse: “Se dê um tempo”. E eu sabia que era exatamente isso que ela dizer porque é bem o estilo dela. Então eu lembrei das tardes e noites que nós passávamos juntas e como ela me adotou como irmã, acompanhou o meu primeiro amor, e eu acompanhei um dos grandes amores da vida dela, até ela desistir e se apaixonar por outro.

E eu chorei, e parei, fui almoçar, e logo estava na hora do Enem.

Mas quando me vi sozinha, dentro do ônibus, senti muita falta das histórias maravilhosas da Musa, da calma da Baiana, e do pé no chão da Loura.

E de repente veio a mesma dor que eu senti quando a Musa deixou de ser minha, e passou a ser do mundo, e depois do Sr. Andrade e lembrei da inveja louca que eu sentia por ela ser tão desinibida e segura de si. Hoje eu só sinto admiração e tenho um respeito enorme. Eu sorri e chorei de novo, e saltei no ponto de ônibus, tinha uma prova pra fazer.

Recorri à calma da baiana, que de lesa não tem nada. Das quatro a mais sabida, porque só observava. Ela era diferente, porque era bonita de alma, e depois ficou toda toda, toda toda. É, o mundo gira, e hoje ela também não é mais minha, é do mundo e do Sr. Pimentel. E o orgulho só aumenta, porque passar pelo que ela passou, não é mole. Bicha arretada que só ela.

Continuei andando e finalmente cheguei no local da prova, e fui entregar o atestado da terceira orelha (história pra outro dia), e lembrei que dá última vez que vi a minha Loura, que agora não é de ninguém, é todo mundo e todo mundo é dela também, me aceitou com todas as orelhas que eu precisava ter, então eu parei de chorar e fui encarar o Enem, do jeito que dava.

Acabou, e eu tava tão cansada, e com o coração tão pesado...

Dei as notícias que tinha que dar, pras pessoas que estavam preocupadas comigo e continuei andando, ainda tinha que voltar pra casa.

Ao passar pelo arpoador, lembrei de outro dia horroroso, que de repente, ficou bom, e virou presente.

We found love in a hopeless place

Foram os quinze, melhores minutos roubados que eu tive desde que me mudei pro Rio.

Aquele dia deveria ter sido especial, tocante, e cheio de fé, mas não foi. Dentro da minha fé, me sinto perdida, e sem lugar, ainda (foi ai que me lembrei de você Srta J., quase Sra Calmet, e senti saudades).

Mas Deus dá presentes pra gente, mesmo que agente não mereça, e aqueles tempo, dentro daquele carro escuro, junto com um homem que não lembra mais meu nome, foram especiais, porque eu me senti à vontade.

Eu não me sinto assim com seres do sexo oposto, mas com ele eu me senti, e acabou, e eu fiquei com saudade. Eu acho que quando eu deixar de ser do mundo e for de alguém, vai ter que ser assim.

E eu cheguei em casa, e fui matar o que sobrou desse sentimento escrevendo essa declaração de amor a todos os meus amores que estão longe de mim. E a todos aqueles que nunca souberam que foram meus amores.

Boa semana,

Anna Cristina

Presente.

Hoje eu ganhei um presente maravilho e vim compartilhar com vocês. Espero que gostem tanto quanto eu
Nota sobre as melhores mulheres:
Mulheres devem ser acariciadas, ouvidas, bem tratadas. Já ouviu falar de como cuidar de um jardim de flores lindas? Elas devem ser bem cuidadas, ou do contrário morrem. Não sei se todos os caras são iguais, mas vejo algumas flores de forma diferente, mais bonitas e mais delicadas. Assim vejo as mulheres mais "foxuxas" - se me permitem o uso da palavra - as mais gostosas, as gordinhas de uma maneira diferente, de uma maneira especial. Como as mais delicadas das flores. São lindas, graciosas, perfeitas e maravilhosas. Mas cabe a elas mesmas darem o devido valor ao próprio corpo. Não coloquem defeitos em vocês mesmas. O defeito está nos olhos de quem vê, e não sabe enxergar o que é bom. É o padrão do gosto, curvado às tendências da mídia. Mulher tem que ser pega, tem que ter curva, tem que ter fofura, gostosura. Como já disseram: "Celulite significa gostosura em braile". E tenho dito! E gosto, de verdade!
E as gordinhas estão cada vez mais se aceitando, mas algumas ainda veem como tabú, o que não é legal.
Que sejam lindas para sempre, e se aceitem, pois são as coisas mais belas já criadas até hoje! Sejam felizes e se aceitem, pois quem tem bom gosto, já as aceitou.
E viva as gordinhas assumidas!
Flávio Vasconcelos
Tenham um bom feriado. Até a próxima, Anna Cristina

Festas!!!

Mesa da festa de carnaval

 

Eu não gosto de atividade física. Eu odeio atividade física! E é por isso que eu estou gorda. Mas pra contrariar toda a minha aversão a quer atividade que produza serotonina de forma natural, eu gosto de dançar.

Quando eu tinha seis anos, a minha tia já gritava “Anninha, olha a Globeleza na TV!” E lá ia eu toda serelepe (tentar)imitar ela sambando.

Oh coisinha tão bonitinha do pai… Pelo menos todo mundo achava uma menina magrela, de cabelo preto liso, que rebolava até o chão, a coisa mais linda do mundo. 

Fora a música da Globeleza, outra de campeã de audiência durante a minha infância era o tema do Salgueiro, Explode coração, e confesso que é o único que eu aprendi a minha vida toda. Eu sambava assim: mantinha o pé esquerdo parado e o direito mexendo pra frente e pra trás. Lógico que eu fazia tudo errado, e eu só fui descobrir isso anos depois, mas naquela época foi um sucesso e até me rendeu uma festa estilo baile de carnaval, onde eu fui a colombina e dancei a noite toda.

Me acabei de tanto dançar

Essa não foi a minha ultima festa, depois tive uma que foi em junho, sendo que o meu aniversário é em março, mas como o tema era festa junina e eu só tinha 7 anos, não reclamei, e finalmente minha ultima festa, de Aladdin.

Anarriê
Banguela

                        
Eu queria ser a Jasmine, e até arranjaram um príncipe pra mim, minha incapacidade de arranjar namorado vem desde essa época, mas a minha roupa não era azul. Só Deus sabe porque a minha tia achou que uma roupa dourada, com véu, era mais bonita que roupa azul tradicional. Eu me sentia a Jasmine? Acho que não, me sentia uma odalisca, mas não era a Jasmine. 

Eu não tinha o cabelo dela, já não era uma magrela, e pra piorar os meus dois dentes da frente caíram, ou seja, eu tinha uma super “janela” na boca. Mas eu era fotogênica. Nessa festa eu tirei a minha primeira sessão de fotos, e por incrível que pareça ficou boa. Naquela época eu não tinha todos os preconceitos que eu tenho hoje com relação a minha autoimagem. Eu era feliz!

Beijo e até a próxima

Anna Cristina

Tudo novo de novo.



Dessa vez é diferente! Credo, até parece que eu estou começando uma dieta nova.
Mas é um blog novinho, com domínio registrado e Identidade visual de sonho, feita pela Bianca Hansen, do Hansen Design . Gente, ela não é careira.

Aqui eu vou discutir o papel de uma das coisas mais gostosas que existem, comida. Não tem jeito, eu gosto de comer, e tomar coca-cola zero. Uma contradição concordo, porem combina e faz todo o sentido pra mim.

Comemos quando estamos tristes e sozinhos, e nada nem ninguém nos entende. Ou quando estamos tão felizes que reunimos a galera em volta da mesa pra comemorar. A comida está ai, nos momentos bons e ruins, e apesar dela ser traíra e se acumular nos piores lugares do corpo feminino, barriga e bunda, ela tem o poder de transformar o humor das pessoas.

Não estou fazendo apologia a gordura, mesmo que uma Gordurisse de vez em quando seja totalmente liberado, principalmente na TPM, ou depois de uma prova maldita, ou então de uma briga do século com a sua mãe ou namorado. Só quero mostrar a vocês onde a comida se encaixa no meu dia a dia e como ela interfere nele.

A mesa está posta, puxe uma cadeira e divirta-se.
Anna Cristina
Em paz com a balança © 2012 • Tecnologia do Blogger • Layout por studio hansendesign